domingo, 3 de julho de 2011

Na ânsia da porta se reabrir, e a esperança voltar, vou andando.


A força age contra mim, ela quer que eu olhe para trás, sinta aquele momento e lute para que ele volte, mas não, eu não posso e não vou, quero seguir em frente sem precisar de nenhuma flor, elas já me abalaram demais, e ainda sinto sua fragrância diariamente, quando essa essência se for quem sabe eu procure uma nova, mas por enquanto quero me divertir e me alegrar com meus próprios cravos.
Seguidamente pense se deixei de regar minhas flores, mas minha memória não capta nenhuma cena em que eu tenha esquecido , mas é como um velho jardineiro me falou: "Algumas flores precisam de muita água senão logo morrem, já outras morrem se tiverem água demais." Talvez eu tenha regado demais a rosa que estava sem sede, mas entende meu amigo que não fiz por mal, queria ver ela bem, bonita e queria que ela continuasse me alegrando. Ma a grande ilusão foi quando como magia, ela fugiu e deixou somente seu aroma no ar, para a minha tortura, as vezes chego a acreditar que ela queria que eu lembrasse sempre de suas folhas, mas é isso que eu faço, e agora devo ir, tenho que cuidar de mim e do meu novo coração, afinal, o meu antigo esta guardado numa caixa bem longe do meu ver, não quero mais nada que me lembre desta parte de minha vida que tanto me marcou.

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